"O homem, como um ser histórico, inserido num permanente movimento de procura, faz e refaz constantemente o seu saber." Paulo Freire
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Alice no país das maravilhas
Queridos alunos, façam a LEITURA da análise da obra e assistam ao VÍDEO, isso facilitará sua interpretação.
A MORTE DO LEITEIRO: CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Há pouco leite no país,
é preciso entregá-lo cedo.
Há muita sede no país,
é preciso entregá-lo cedo.
Para ler o texto completo e assistir ao vídeo clique aqui.MANUEL BANDEIRA E FERNANDO PESSOA - 3º ANO
Vou-me Embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada...
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada...
Para acessar Manuel Bandeira, Fernando Pessoa e outros grandes poetas clique aqui.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
MÚSICA E A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Música: Baião
Banda: RebanhãoMinha vida aqui era muito louca (Louca)
Só faltei correr atrás de avião (De avião)
Mas Jesus entrou no meu deserto (No meu deserto)
E inundou o meu coração
Eu era magro que dava dó (Que dava dó)
Meu paletó listrado era de uma listra só (De uma listra só)
Mas Jesus entrou no meu deserto (No meu deserto)
E inundou o meu coração
Sem Jesus Cristo é impossível
Se viver neste mundão
Até parece que as pessoas estão morando no sertão
É faca com faca, é bala com bala
Metralhadoras e canhões
Até parece que a faculdade só tá formando lampião
E lampião e lamparina,
Vela acesa e candeeiro
Nunca vai salvar ninguém
E ainda se vai gastar dinheiro
E o dinheiro anda mais curto
Do que perna de cobra
Filosofia de malandro:
"No bolso ele bota mas nunca sobra"
E o que tá fartando de amor
Tá sobrando iniquidade
Todo mundo se odiando
Pelas ruas, pelas ruas das cidades
Se essas ruas, se essas ruas fossem minha
Eu pregava cartaz
Eu comprava um spray
Escrevinhava nelas todas
Jesus is the only way
Jesus é o único caminho
Pra quem quer morar no céu
Quem quiser atalhar vai pro beleléu!
Só faltei correr atrás de avião (De avião)
Mas Jesus entrou no meu deserto (No meu deserto)
E inundou o meu coração
Eu era magro que dava dó (Que dava dó)
Meu paletó listrado era de uma listra só (De uma listra só)
Mas Jesus entrou no meu deserto (No meu deserto)
E inundou o meu coração
Sem Jesus Cristo é impossível
Se viver neste mundão
Até parece que as pessoas estão morando no sertão
É faca com faca, é bala com bala
Metralhadoras e canhões
Até parece que a faculdade só tá formando lampião
E lampião e lamparina,
Vela acesa e candeeiro
Nunca vai salvar ninguém
E ainda se vai gastar dinheiro
E o dinheiro anda mais curto
Do que perna de cobra
Filosofia de malandro:
"No bolso ele bota mas nunca sobra"
E o que tá fartando de amor
Tá sobrando iniquidade
Todo mundo se odiando
Pelas ruas, pelas ruas das cidades
Se essas ruas, se essas ruas fossem minha
Eu pregava cartaz
Eu comprava um spray
Escrevinhava nelas todas
Jesus is the only way
Jesus é o único caminho
Pra quem quer morar no céu
Quem quiser atalhar vai pro beleléu!
Filme TROPA DE ELITE 2
Clique em: Grande Prêmio do Cinema Brasileiro dá nove troféus a Tropa de Elite 2
Filme de José Padilha ficou com prêmios como melhor diretor, melhor ator para Wagner Moura e melhor longa-metragem de ficção. Com nove troféus, Tropa de Elite 2 foi o destaque da 10ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, em cerimônia realizada nesta terça-feira, dia 31, no Teatro João Caetano, Rio de Janeiro.
Atenção alunos do 2ºciclo/3ªfase, saiba um pouco mais sobre os CONTOS POPULARES.
CONTOS POPULARES
O conto é um tipo de narrativa que é sempre pouco extensa e a sua brevidade tem implicações estruturais: reduzido número de personagens; concentração do espaço e do tempo, ação simples e decorrendo de forma mais ou menos linear.
Para Alexandre Parafita, os contos populares fazem parte de um universo cultural que tem como suporte a tradição oral de um povo, não sendo de fácil definição porque se confunde frequentemente com outros conceitos, como por exemplo a lenda e o mito. Mesmo assim arrisca dizer que um conto popular é um texto narrativo, curto, que procura deleitar, entreter ou educar o ouvinte, e que é geralmente ficcionado ou então de conteúdo presumivelmente verídico sem que isso constitua fator relevante na avaliação do ato narrativo em si mesmo. É um texto que tem uma origem anônima, faz parte da tradição oral de uma comunidade e reflete os mais variados sentimentos da alma de um povo, os seus hábitos, usos, costumes, vícios e índole.
Embora o conto seja hoje uma forma literária reconhecida e utilizada por inúmeros escritores, a sua origem é muito mais humilde. Na verdade, nasceu entre o povo e começou por ser um relato simples e despretensioso de situações imaginárias, destinado a ocupar os momentos de lazer. Um contador de histórias narra a um auditório reduzido e familiar um episódio considerado interessante. Os constrangimentos de tempo, a simplicidade da assembleia e as limitações da memória impõem que a "história" seja curta. Essas mesmas circunstâncias determinam, como já vimos, a limitação do número de personagens, a sua caracterização vaga e estereotipada, a redução e imprecisão das referências espaciais e temporais, bem como a simplificação da ação.
Dada a sua origem popular, o conto de que falamos aqui não tem propriamente um autor, entendido como um ser humano determinado, ainda que desconhecido. Na realidade ele constitui uma criação colectiva, dado que cada "contador" lhe introduz inevitavelmente pequenas alterações ("Quem conta um conto, acrescenta um ponto.").
Por outro lado, é bom ter consciência de que os contos populares com que hoje nos defrontamos são diferentes daqueles que, durante séculos, foram transmitidos oralmente de geração em geração. Em primeiro lugar, porque o seu registo por escrito implicou necessariamente alguma re-elaboração. Em segundo lugar, porque no acto de narração oral o código linguístico era acompanhado por outros códigos, variáveis de contador para contador e irreproduzíveis na escrita (a entoação, a ênfase, os movimentos corporais, a mímica...).
Também não podemos esquecer que o auditório estava fisicamente presente e condicionava o ato de narração, fazendo comentários ou perguntas e restringindo, com a sua censura implícita, a imaginação criadora do contador. É essa censura latente que ajuda a compreender a permanência dos elementos essenciais, independentemente do tempo e do espaço.
O interesse dos intelectuais pelo conto popular surgiu no século XVII, quando, em 1697, Charles Perraut publicou a primeira recolha de contos populares franceses, que incluía histórias tão conhecidas como "A Gata Borralheira", "O Capuchinho Vermelho" e "O Gato das Botas". Esse interesse pela literatura popular acentuou-se no século XIX, com os trabalhos dos irmãos Grimm, na Alemanha, e Hans Christian Andersen, na Dinamarca. Em Portugal destacaram-se nessa tarefa investigadores como Teófilo Braga, Adolfo Coelho, Leite Vasconcelos e Consiglieri Pedroso. O próprio Almeida Garrett recolheu no seu Romanceiro numerosas narrativas em verso, que são afinal parentes próximos do conto popular.
Para Alexandre Parafita, os contos populares fazem parte de um universo cultural que tem como suporte a tradição oral de um povo, não sendo de fácil definição porque se confunde frequentemente com outros conceitos, como por exemplo a lenda e o mito. Mesmo assim arrisca dizer que um conto popular é um texto narrativo, curto, que procura deleitar, entreter ou educar o ouvinte, e que é geralmente ficcionado ou então de conteúdo presumivelmente verídico sem que isso constitua fator relevante na avaliação do ato narrativo em si mesmo. É um texto que tem uma origem anônima, faz parte da tradição oral de uma comunidade e reflete os mais variados sentimentos da alma de um povo, os seus hábitos, usos, costumes, vícios e índole.
Embora o conto seja hoje uma forma literária reconhecida e utilizada por inúmeros escritores, a sua origem é muito mais humilde. Na verdade, nasceu entre o povo e começou por ser um relato simples e despretensioso de situações imaginárias, destinado a ocupar os momentos de lazer. Um contador de histórias narra a um auditório reduzido e familiar um episódio considerado interessante. Os constrangimentos de tempo, a simplicidade da assembleia e as limitações da memória impõem que a "história" seja curta. Essas mesmas circunstâncias determinam, como já vimos, a limitação do número de personagens, a sua caracterização vaga e estereotipada, a redução e imprecisão das referências espaciais e temporais, bem como a simplificação da ação.
Dada a sua origem popular, o conto de que falamos aqui não tem propriamente um autor, entendido como um ser humano determinado, ainda que desconhecido. Na realidade ele constitui uma criação colectiva, dado que cada "contador" lhe introduz inevitavelmente pequenas alterações ("Quem conta um conto, acrescenta um ponto.").
Por outro lado, é bom ter consciência de que os contos populares com que hoje nos defrontamos são diferentes daqueles que, durante séculos, foram transmitidos oralmente de geração em geração. Em primeiro lugar, porque o seu registo por escrito implicou necessariamente alguma re-elaboração. Em segundo lugar, porque no acto de narração oral o código linguístico era acompanhado por outros códigos, variáveis de contador para contador e irreproduzíveis na escrita (a entoação, a ênfase, os movimentos corporais, a mímica...).
Também não podemos esquecer que o auditório estava fisicamente presente e condicionava o ato de narração, fazendo comentários ou perguntas e restringindo, com a sua censura implícita, a imaginação criadora do contador. É essa censura latente que ajuda a compreender a permanência dos elementos essenciais, independentemente do tempo e do espaço.
O interesse dos intelectuais pelo conto popular surgiu no século XVII, quando, em 1697, Charles Perraut publicou a primeira recolha de contos populares franceses, que incluía histórias tão conhecidas como "A Gata Borralheira", "O Capuchinho Vermelho" e "O Gato das Botas". Esse interesse pela literatura popular acentuou-se no século XIX, com os trabalhos dos irmãos Grimm, na Alemanha, e Hans Christian Andersen, na Dinamarca. Em Portugal destacaram-se nessa tarefa investigadores como Teófilo Braga, Adolfo Coelho, Leite Vasconcelos e Consiglieri Pedroso. O próprio Almeida Garrett recolheu no seu Romanceiro numerosas narrativas em verso, que são afinal parentes próximos do conto popular.
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